A não perder

Passa hoje na RTP 1 este filme maravilhoso. 

Voltei a fazer uma das coisas que mais gosto. Depois dos miúdos adormecerem, vou até aos quartos e fico a vê-los tão tranquilos a dormir...

Regressar à normalidade

Agora que os miúdos voltaram para casa, acabaram-se as corridinhas a dois. Primeiro vai o E. de bicicleta até à praia. Eu fico a preparar o jantar. Quando ele chega vou eu. Hoje não tinha muita vontade mas fui na mesma. 24 min a correr. Optei por ir da minha casa até à Maceira e voltar. Não foi difícil. Chato é encontrar tanto cão pelo caminho. Eu sei que eles estão no quintal das casas, que os portões estão fechados mas vai que um lhe dá para saltar e sair. Nem quero imaginar. É que não são uns cãezinhos quaisqueres. São cães das raças denominadas perigosas. Chiça, metem mesmo medo!!!!

Rica vida!!!

Andamos a aproveitar ao máximo o facto de não termos os miúdos connosco para andarmos de bicicleta, correr, jantar fora, ir ao cinema.

Sabe bem ter estes momentos só nossos que são tão raros...

SAUDADES...

As saudades são muitas. Deles e nossas. O E. telefona todos os dias. Ontem passou lá por casa. Eu só falei com eles hoje ao telefone pois receio que fiquem chorosos e que seja difícil acalmá-los. O D. andava a jogar à bola, o Z., a primeira coisa que me disse foi: “ Gosto de ti”, e falou falou, falou todo contente. Já a minha M., a saudosa M., disse olá mãe e sumiu. É sempre a que sente mais saudades e emociona-se muito. Já só faltam dois dias. Sexta já dormem nas suas caminhas. Sexta haverá montes de abraços e beijinhos. É bom ter saudades…

As crianças foram passar uns dias à casa da mãe do E., minha sogra. O infantário que o Z. e a M. frequenta encerra durante o mês de Agosto. Ora isto trás grandes transtornos para os pais pois não tem onde deixar os filhos. Sabendo disso, a minha fantástica sogra prontificou-se logo a tirar a ùltima semana de Agosto de férias  para ficar com os miúdos, visto que eu já me encontro a trabalhar desde o dia 16 e o E. desde o dia 22. Sinto-me sortuda pela paciência, pelo cuidado, pelo afecto e rigor que tem pelos netos. Muito obrigada J

Porque ontem foi o dia mundial da fotografia

aqui ficam algumas fotos do mundo animal.

À saída do parque de campismo de Goís encontrámos este simpático ouriço cacheiro.

Em Goís, no rio Ceira

Este mete-me nojo pela sua viscosidade. Fraga da Pena.

Libelinha, percurso pedestre que fizemos entre Piodão e Foz D`Égua.

Lagarto, no mesmo percurso.

Gafanhoto, idem,idem.

:DDDDDD

Dreams come true :D

Oh my God, Oh my God , acabo de receber uma mensagem de uma amiga a confirmar que comprou os bilhetes para o concerto de Bryan Adams.  Still can´t believe that I am going to see Bryan Adams alive!!! A rapariguinha da aldeia que em 1991, rumou para Lisboa, mochila às costas, que não sabia andar de metro, vai, passados 20 anos realizar um sonho…Feeling so happy!!!

Dias felizes...

Agora que está tudo a postos, só nos falta mesmo chegar a este lugar maravilhoso, Góis.

Este é o livro que vou levar para ler. Há algum tempo que não pego nele. Vamos ver se as crianças permitem que o termine...

Que hei-de fazer?? Sou assim para o paranoíca

Depois da mala feita,só há outra coisa que me deixa nervosa, ansiosa. O receio que algo corra mal na viagem. Não por culpa do E., que conduz sempre de forma tranquila e responsável. Mas, por culpa de terceiros, do próprio carro, do piso. Fico sempre a pensar que um acidente poderia mudar a minha vida por completo. E tenho medo. Medo de não saber viver, medo de não conseguir viver, medo de não querer viver. Por isso, amanhã, todos faremos o mesmo ritual quando entrarmos no carro. Pediremos a Deus que nos proteja, que zele por nós, que nos deixe ficar mais algum tempo juntos, que nos deixe assim felizes. Um Pai-Nosso, uma Avé-Maria, benzemo-nos.
O E. dá a volta à chave, o motor começa a trabalhar, o carro começa a andar. Eu olho para os meus três queridos filhos, para a minha casa, para a minha rua...
P.S. Se por acaso acontecer algo menos agradável, fica aqui registado que gostava (bem, gostar não gostava), prefiro ser cremada. Se não acontecer, fica também registado para memória futura. Até sabado :)

Finalmente, ao fim de uma hora consegui despachar a mala. São só 4 dias mas não quero que falte nada. Levo calças para os miúdos, ou só calções e saias?? É melhor levar, pode estar frio à noite. Agora deixa cá ver...sandálias para combinar com a roupa. Isto no caso das crianças porque eu só tenho umas sandálias. Lindas, que as adoro, compradas na Seaside mas que ao fim de três dias se descolaram na sola. E não foram três dias seguidos. Adiante. Ah, e não esquecer os tenis para depois dar umas corridinhas. Ah, e as bandeletes da M. Ah, e a fralda de dormir do Z. Ok, parece que está tudo!!!
É o que menos gosto nas viagens, fazer e desfazer malas...

The best remedy for those who are afraid, lonely or unhappy is
to go outside, somewhere where they can be quiet, alone
with the heavens, nature and God.

Because only then does one feel that all is as it should be and
that God wishes to see people happy, amidst the simple
beauty of nature. I firmly believe that nature brings solace
in all troubles.
- Anne Frank

Chegada da praia, dei banho à M., apanhei e dobrei a roupa que estava no estendal, tirei roupa escura da máquina de lavar e estendi-a. 30 min de corrida. Cansada. Muito cansada. Ah, o E. ficou a fazer uma sopinha de espinafres. Apareceu no quintal de calções e avental sem t-shirt. Bela imagem. A mulher a correr e ele a cozinhar...

Tarde passada aqui. Delícia...

Esta foi a minha imagem hoje de manhã. Lavar as paredes do quarto com lixívia tem os seus inconvenientes. Daí tive de utilizar estes óculos para proteger os olhos. Paredes lavadas, chão lavado, chão encerado. Ficou uma  maravilha :))))

Apesar da minha dor de cabeça ainda não ter desaparecido, decidi ir correr. Estava a chuviscar. Não houve tanto movimento mas novamente encontrei o meu vizinho charmoso. Estava a chegar de carro com a mulher  e o cão. Fiz dez voltas em 26min. Não faço ideia a quantos metros equivale mas parece-me que ainda não chego à aldeia mais próxima.

A língua portuguesa é traiçoeira

Andava aqui a ver alguns blogs, quando me deparo com esta frase; " Depois de quatro dias de descanço." O que é que me saltou logo à vista? Aquele c com cedilha!! Eu ainda olhei para o teclado, para ver se o s estava encostado ao ç. Mas não, não está. Querem ver que é uma nova mudança do acordo ortográfico?? Nã, não me parece. Ainda se fosse eu que escrevesse assim, ainda vá que não vá. Eu, operária fabril, eu, só com o 12º ano e na área de desporto, ainda se admite!! Agora uma pessoa licenciada, bibliotecária e que tenciona fazer um mestrado!!! Faz-me confusão, não posso aceitar. Uma miúda que lê Oscar Wilde, Mario Puzo, Sophia de Mello Breyner!!!
O blog até é giro, interessante, ela até gosta de Neruda como eu. Epá, não entendo...

Lapsos de memória

Quando estou a lavar a loiça depois do jantar, surgem-me sempre ideias para escrever aqui no blog. Mal me sento em frente ao computador para actualizar o blog, desvanecesse tudo. Ai, ai,...suspiro...

Fotos especiais

Cary Grant signing an autograph for Elizabeth Taylor in the 1940s.

Adoooooooooooro!!!!!!!!!!!!

Cidade no campo

Viemos um pouco mais cedo da praia. Estava nublado, nada de sol, as crianças arrepiadas. Chegados a casa, dei  banho à M., o Z. adormeceu no carro, deitámo-lo no sofá e o D. foi tomar banho. Aproveitando o facto de estar tudo encaminhado, perguntei ao E. se ele queria ir correr comigo mas na estrada que fica em frente à nossa casa. Que não lhe apetecia!! Pois eu não me apetece correr às tantas da noite. Ainda para mais queria tirar aquele salgadiço todo do corpo!!! Fui sozinha. Na praia tinha tirado o bikini. Vesti a t-shirt, desatei a parte de cima do bikini e tirei-o. O E. passou-me uma toalha à volta da cintura para eu tirar a parte de baixo e vestir os calções, sem ninguém ver as minhas partes pudibundas. Não me apeteceu vestir roupa interior e lá fui eu correr. É nestas alturas que dou graças a Deus de não ter mamas. Ter tenho, são é canininhas. Ou como diz um amigo, são borbulhas infectadas.

Diga-se de passagem, que pensei logo em desistir. Doia-me imenso as pernas, o final das pernas, as nádegas. Isto passa, ainda não aqueci, pensei. E continuei. Uma volta para lá, uma volta para cá, dou logo de caras com um dos meus vizinhos de Lisboa. Um sr., na minha opinião, cheio de charme, jeitoso, muito calmo. Ora o sr. ( nem sei o nome dele. Raramente trocamos palavras) ia despejar o lixo de bicicleta. Eu a correr. Só pensava que estava sem soutien e sem cuecas. Bonito. Vivo num casal. Meia dúzia de casas. Nunca se vê vivalma, hoje decidiram todos vir à rua. Mais uma volta para lá, mais uma volta para cá, saí o meu outro vizinho de Lisboa, acompanhado de dois indivíduos. Tá bonito. Disse boa tarde e continuei. Deus queira que não olhem para mim. Só me lembrava do que a minha amiga F. me tinha dito um dia destes : “Que achava que eu estava mais gordinha, que o meu rabiosque estava maior. Acrescentou: Não que eu ande a olhar para ele. Ora, o rabiosque maior, num calção curto, deve ser lindo deve. Nada de dar parte de fraca. Segui airosa e segura. Volta para lá, volta para cá, reparo que um dos carros que estava à porta dos meus vizinhos australianos(termo utilizado por nós porque viveram muitos anos na Austrália) tinha a porta aberta. Olhei, um homem lá dentro. No outro carro, de porta fechada, outro homem. Isto numa subida de 50 metros, eu toda transpirada, roupa colada ao corpo. Ainda passei por eles mais duas vezes, já estavam fora do carro a despedirem-se dos vizinhos. Ao passar à minha porta, toco à campainha. O E. está no escritório a terminar um trabalho, abre a porta e eu sempre em movimento, pergunto-lhe há quanto tempo estou a correr. São 19h35min. Deixa cá fazer as contas. Saí de casa às 19h20m, já corri durante 15 min. É pouco e segui. Quem me aparece agora?? O meu vizinho L. que é agricultor. Passa por mim e acena com cara de admirado. Passa por mim duas vezes. Quando vai para a fazenda e quando vem. Por fim, a minha mãe. Atravessa a estrada para ir à fazenda buscar uma alface e diz-me: Põe-te a abusar qualquer dia ainda arranjas um problema. Mais uma volta para lá outra para cá e chega. Finito. Terminato. Não aguento mais tanto movimento, agitação. Credo, parece que vivo na capital.

P.S. 26min a correr. Yes, eu disse 26 min.

2 em 1

Das coisas boas que tem ir arranjar sobrancelhas, fazer depilação, cortar cabelo,  é que além de ficarmos giras, ainda lemos revistas de borla.

“In the long run, the sharpest weapon of all is a kind and gentle spirit.” 

Anne Frank

Manhã na nossa praia :D

Bem me parecia

que este é o meu aspecto quando acabo de correr.

3 a correr

Aproveitamos, o facto de irmos correr, para soltarmos a nossa cadela, a "Bonita". Uma rafeira maluca, que tem de estar presa porque salta o muro, e vai roer o tubo da rega da casa do vizinho. Ela fica doida, corre tresloucadamente, e temos de ter imenso cuidado para não tropeçarmos nela. Uma aventura...

Estamos no bom caminho

Ontem 20 min a correr. Parece pouco tempo mas para mim dura uma eternidade. Não é fácil. O terreno é a descer, em terra batida, certas partes não tem grande visibilidade. Fiquei orgulhosa quando perguntei ao E. se já tinham passado 12 min e ele me diz: Quase nos 14 min. Além disso, fico receosa que os miúdos acordem e se assustem por estarem sozinhos. De vez em quando, o E. abre a porta da cozinha e escuta. Nada, silêncio. Siga...

:)

Ando praqui a pensar como fazer para conseguir ter uma parede destas cá em casa. Ainda não sei, mas que vou conseguir, vou.